Se pudéssemos ter consciência de quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades de felicidade. Para nós e para os outros. No jardim, algumas flores são colhidas cedo demais. Algumas mesmo em botões. Há sementes que nunca brotam, assim como há flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
Muitos de nós, cegos pela pressa, pela busca de duvidosos status e pelos tantos “compromissos” não sabemos adivinhar a duração da beleza de todas as flores que foram plantadas em nosso redor. E cuidamos mal. Descuidamos de nós e dos outros. Vivemos tristes e preocupados com coisas pequenas. Nos afligimos demais com horários e perdemos tempo, jogamos fora horas e minutos preciosos. Perdemos dias, às vezes anos, quando não a vida toda.
Na maioria das vezes, calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando é hora de contemplar o silêncio. Deixamos de dar o beijo, o abraço ou o aperto de mão que tanto nossa alma pede, porque algum orgulho bobo impede essa aproximação. Não declaramos nosso afeto porque esse mesmo "orgulho" nos impede de fazer-nos conhecer nossos sentimentos.
Assim corre o tempo, passa a vida e nós continuamos os mesmos, fechados em nós, circunspectos, arrogantes, embrutecidos. Reclamamos aquilo que nos falta e deixamos de reconhecer e agradecer tudo o que possuímos, sempre achando que temos de menos. De outro lado, compramos, gastamos, consumimos e esbanjamos, sempre comparando nossa vida com a daqueles que julgamos serem mais felizes que nós. E se nos comparássemos com aqueles que têm menos? Como seria?
Muitos de nós, cegos pela pressa, pela busca de duvidosos status e pelos tantos “compromissos” não sabemos adivinhar a duração da beleza de todas as flores que foram plantadas em nosso redor. E cuidamos mal. Descuidamos de nós e dos outros. Vivemos tristes e preocupados com coisas pequenas. Nos afligimos demais com horários e perdemos tempo, jogamos fora horas e minutos preciosos. Perdemos dias, às vezes anos, quando não a vida toda.
Na maioria das vezes, calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando é hora de contemplar o silêncio. Deixamos de dar o beijo, o abraço ou o aperto de mão que tanto nossa alma pede, porque algum orgulho bobo impede essa aproximação. Não declaramos nosso afeto porque esse mesmo "orgulho" nos impede de fazer-nos conhecer nossos sentimentos.
Assim corre o tempo, passa a vida e nós continuamos os mesmos, fechados em nós, circunspectos, arrogantes, embrutecidos. Reclamamos aquilo que nos falta e deixamos de reconhecer e agradecer tudo o que possuímos, sempre achando que temos de menos. De outro lado, compramos, gastamos, consumimos e esbanjamos, sempre comparando nossa vida com a daqueles que julgamos serem mais felizes que nós. E se nos comparássemos com aqueles que têm menos? Como seria?
O ser humano nunca é velho ou jovem demais para amar e ser amado, e assim encontrar um sentido para sua existência. O coração do afeto não tem idade. Não vamos perder tempo olhando para trás. Vamos viver hoje, curtindo o presente com olhos fitos no amanhã. Ainda há tempo de apreciar as flores, colocar os pés no riacho, assistir um pôr-do-sol. Há tempo para nos voltarmos para Deus e para os outros. Deus tem mostrado suas belas bençãos que quer nos oferecer...será que estamos percebendo? E se percebemos, estamos aceitando ou desprezando, pelo simples fato de acharmos "pouca coisa" aos nossos olhos? Saiba que de uma cidade considerada a desprezada por muitos, Deus escolheu essa mesma cidade para viver o "Salvador do mundo". Poderia vir alguma coisa boa de Nazaré? Para Deus sim, porque é de onde há o deprezo, a simplicidade, a inutilidade, a fraqueza, o que não é, que vem a ser...Deus trabalha assim.
Então fiquemos atento a vida. Às vezes podemos já estar com tudo em nossas mãos, e estamos pedindo respostas para perguntas que já foram respondidas...
A vida, ainda que passageira, está em nós. É preciso viver bem pois, só se vive uma vez.
Pior que perder a vida diante da morte é desaproveitá-la no decorrer da existência.
Texto adaptado de Antônio Mesquita Galvão/Recanto das Letras
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